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terça-feira, 22 de setembro de 2020

OS LÍQUENS

 Se você passear pelas ruas e parques da sua cidade, encontrará sobre rochas, muros e troncos de árvores uma estrutura que às vezes parecem manchas coloridas, às vezes parecem casquinhas ou tufinhos acinzentados.



Essas estruturas não são classificadas no Reino Plantae, pois são um exemplo de uma relação ecológica, chamada: MUTUALISMO. 

São formados por uma união obrigatória entre fungos e algas, dois Reinos portanto, diferentes do Reino Plantae, apesar de formarem uma estrutura que lembra uma plantinha, em certos casos.

Nessa relação obrigatória, as algas contribuem com a energia e retenção de água, e o fungo, com a reprodução e a fixação do líquen no substrato. Chamamos de obrigatória porque ambos formam uma rede intrincada, da qual é impossível separá-los.
 
Os líquens têm função relevante no processo de sucessão ecológica, pois, geralmente ocupam o substrato antes das Briófitas. E também são considerados BIOINDICADORES.

A Ecologia chama de bioindicador, organismos vivos que se instalam nos ecossistemas indicando a presença ou ausência de poluentes. É o que ocorre com os líquens: só se instalam em locais onde o ar não está poluído. São portanto, bioindicadores de qualidade do ar atmosférico!


EXCREÇÃO HUMANA

 Já estudamos os sistemas digestório, respiratório e circulatório. Os três são responsáveis pela entrada  e distribuição, no corpo, de substâncias necessárias à sua manutenção e sobrevivência. Entretanto, o metabolismo corporal produz substâncias tóxicas que precisam ser retirados do organismo para mantê-lo vivo.

O sistema excretor é responsável por esta ação. Como um sistema orgânico, ele é formado por mais de um aparelho, e vários órgãos, que atuam liberando essas substâncias tóxicas produzidas pelo metabolismo celular. Considerando esta definição, as substâncias tóxicas produzidas pelas células, em seu funcionamento, são resultantes do uso celular daqueles nutrientes, que o sistema digestório colocou para dentro das células.  

A GLICOSE, componente do CARBOIDRATO, que foi utilizada como fonte de energia e utilizada pela respiração celular, foi transformada em energia e produziu Gás Carbônico. O GÁS CARBÔNICO é tóxico, quando em grande concentração dentro do organismo, une-se às hemácias dificultando o transporte de Oxigênio, provocando o que chamamos de "asfixia".

As PROTEÍNAS, são quimicamente compostas por Nitrogênio e Hidrogênio, então, durante sua utilização pelas células, para produzir novas proteínas, "sobram" compostos nitrogenados. São moléculas derivadas da amônia, transformadas em UREIA pelo fígado, um composto menos tóxico e mais solúvel em água. Por isso que o suor e a urina têm aquele cheiro característico, pois em sua composição, existem compostos de nitrogênio, os quais possuem aquele cheiro forte e ácido de "latrina pública".

Seguindo esse raciocínio, segundo o qual, A EXCREÇÃO RETIRA DO ORGANISMO AS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, concluímos, que os aparelhos/órgãos que compõem o sistema excretor, são aqueles que liberam os excretas: GÁS CARBÔNICO, SUOR e URINA. Dessa forma, o PULMÃO e a PELE, são em conjunto com o APARELHO URINÁRIO, componentes do SISTEMA EXCRETOR. Repare como as estruturas pulmonar e renal são semelhantes:



    Tanto o pulmão, quanto o rim e o fígado, têm a capacidade de filtrar o sangue. O rim, especificamente, não retira apenas substâncias tóxicas, mas também, substâncias químicas necessárias ao funcionamento do organismo. Por isso, quando o sangue passa pelos rins, componentes essenciais como glicose, proteínas e lipídios ficam retidos e componentes de fácil reposição como: sais minerais e vitaminas são liberados junto com a ureia, formando a urina. 



    O suor, além de excretar a ureia e sais minerais em excesso no organismo, tem outra função muito importante: a manutenção da temperatura corporal. Quando a temperatura interna do corpo está muito alta, a água presente no suor, evapora na superfície da pele resfriando o sangue próximo à superfície, que posteriormente, chegará às células, diminuindo a temperatura interna. A esse processo denominamos HOMEOSTASE, ou seja, um processo que equilibra o funcionamento geral do corpo, pelo controle da temperatura interna. 

Ao final desta aula, espero que vocês consigam superar aquela ideia equivocada de que fezes são excretas, pois as fezes são resíduos de alimentos que não entraram nas células, por isso, não são tóxicas, nem produto do metabolismo celular.