Este ano, mudei de escola e assumi uma turma de Jardim 2, conheci crianças e tive que lidar com o fato de adaptar-me a eles uma vez que na outra escola conhecia meus alunos desde o Berçário. E que surpresa... são tão ou mais instigadores que os anteriores, certas observações deles fazem com que eu literalmente visualize suas conexões de aprendizagem: são naturalmente curiosos e essa curiosidade parece nunca ter fim!
Por exemplo, essa semana montei um jogo de sensações em que um dos tapetes era composto por uma espuma corrugada, ao questionar sobre que lembrança essa textura trazia a L., respondeu-me: sanduíche!
Investiguei melhor e descobri que seu sanduíche preferido era um misto quente prensado em um aparelho cujo formato final derivava um pão cheio de relevos paralelos!
Trabalhar com crianças de Jardim é uma experiência ímpar. Como sair incólume desse convívio diário quando a admiração mútua e a aprendizagem tornam-se amálgamas?
Na mesma atividade, S. associou o tapete com palha de aço aos seus cabelos!
Quem pode resistir a tanta inteligência?
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