Já descrevi em outros posts como tive uma infância feliz, repleta de brincadeiras e convivência saudável com primos, tios e afins, mas uma das lembranças mais queridas eram os encontros entre primas.
Mi morava em Campinas e é um ano mais velha que eu; Li morava no rio e é um ano mais nova que eu, logo, éramos três meninas-adolescentes ( na época, diziam os especialistas, a adolescência iniciava aos treze anos e não aos dez)
Quando nos encontrávamos, logicamente nossas mães também se reuniam e mal podíamos esperar por forrar o chão de um quarto com colchões e nele nos enfiarmos para colocar a fofoca em dia. Nossas mães, faziam o mesmo, porém, no quarto vizinho.
Começava então, o ki,ki,ki,... ká,ká,ká, ( ki,ki,ki era o som da gargalhada da Li e ká, ká,ká, o som das minhas e de Mi) falávamos tanta besteira, que as dores no abdômen de tanto rir, eram comuns e impediam que dormíssemos. Resultado final, passávamos toda a noite rindo e impedindo os demais presentes na casa de também o fazer.
Hoje, graças à Internet consigo manter contato com ambas, pois moram atualmente nos EUA, mas Li não tem facebook e Mi se recusa a inscrever-se no MSN, então, nossos papos atuais são: ou ki,ki,ki, ou ká,ká,ká.
Preciso urgente fazer um passaporte e providenciar um encontro para novamente ouvirmos ki,ki,ki...ká,ká,ká, passando longas noites de insônia e divertimento.
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