Bem vindo

Sê bem-vindo e divirta-se, porque a vida é importante para ser compartilhada!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Para o mundo que eu quero descer!


 Ontem de tarde, passei com o carro sobre uns azulejos no chão, rasgou meu pneu traseiro e, como me recuso sequer a tentar trocar um pneu, fui arrastando o carro até uma borracharia e mandei o cara colocar o step pra mim, fico aguardando a quinzena para comprar um novo pois o pneu velho não tem salvação.
Hoje, saio da escola, pronta para percorrer 40 km até o aconchego do lar e.... pneu dianteiro furado, furado não, rasgado!!!!!
O step já está em uso, o santo borracheiro conserta esse pneu e volto correndo para casa, me enfio embaixo da cama e de lá só saio depois de rezar alguns terços, bater alguns tambores e acender uns quinhentos mil incensos. Se sair a pé, corro o risco de furar o pé e ter que pedir pro borracheiro fazer um remendo!
Até que me lembro: hoje é dia do sexo, já estou mais que fu.....

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os "ômi" e eu


Desde que comecei o mestrado, em março desse ano, livros e "ômis" frequentam minha casa com a facilidade de ir e vir com que se passeia na avenida principal da cidade.
Como "ômis", entenda-se um monte de pensadores: Piaget,Paulo Freire, Bachelard, Kuhn, Pedro Demo, Carl Rogers, Edgar Morin, Gardner e mais uma ruma de pessoas ( ou defuntos) que "tentam' explicar a Filosofia, a História e a Epistemologia da Ciência, com a clareza de uma noite sem luar. 
Leio, releio, faço anotações e quando fecho o livro.... concluo que não aprendi nada! Pior, meus professores e alguns colegas falam deles como eu falo das peripécias de meus filhos e alunos.
Hoje, depois de um dia inteiro de aula, consegui formatar uma ideia clara sobre esses "ômi": se eu quiser ser uma cientista de Ensino em Ciências, preciso conhecer seus pensamentos com intimidade e "deixar que falem pela minha boca", no meu entender, consigo isso de uma dessas formas: ou estudo muiiiiito mais seus livros, ou deixo que me incorporem numa mesa espírita!
Alguém aí conhece um bom Centro Espírita???????
E pra terminar, minhas impressões sobre as aulas de hoje: socraticamente falando: SÓ SEI QUE NADA SEI e  descartesmente falando: Penso, logo desisto! Deus é pai! Será que existe, mesmoooo, vida após o mestrado!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Corriige,corrige....


 

          Preciso fechar as médias do trimestre, soterrada pelas pilhas de provas e trabalhos, me apossando de uma calculadora, nunca fui um gênio com as contas, começo a corrigir aquele monte interminável de folhas: com desenhos, sem desenhos, com linhas, com garranchos irreconhecíveis...
           Às vezes acho que fazem de propósito, escrevem com letras ininteligíveis para que nós, pobres professores, cansados de tentar decifrar coloquemos um certo, na dúvida...
            Pois bem, olhando os trabalhos com atenção, encontro um cujas únicas palavras compreensíveis são: "T AMU SORA"; lembro desse aluno, considerado como "problema" pela maioria dos professores da escola, coleciona "f"s no caderno de chamada e quando conseguimos colocar presença, parece continuar o sono interrompido para vir à escola. Um dia,ao bater o sinal para eu sair da sala, esse aluno me abraçou e disse: "Sora, brigada, por tornar o meu dia mais suportável!"
           Pois é, depois de tudo isso só consegui escrever com caneta vermelha: " te amo também" Quanto à nota, não me perguntem, nesse momento, é a última coisa que importa!

domingo, 28 de agosto de 2011

ki,ki,ki...ká,ká,ká... ou como é divertido um encontro entre primas

 Já descrevi em outros posts como tive uma infância feliz, repleta de brincadeiras e convivência saudável com primos, tios e afins, mas uma das lembranças mais queridas eram os encontros entre primas.
Mi morava em Campinas e é um ano mais velha que eu; Li morava no rio e é um ano mais nova que eu, logo, éramos três meninas-adolescentes ( na época, diziam os especialistas, a adolescência iniciava aos treze anos e não aos dez)
Quando nos encontrávamos, logicamente nossas mães também se reuniam e mal podíamos esperar por forrar o chão de um quarto com colchões e nele nos enfiarmos para colocar a fofoca em dia. Nossas mães, faziam o mesmo, porém, no quarto vizinho.
Começava então, o ki,ki,ki,... ká,ká,ká, ( ki,ki,ki era o som da gargalhada da Li e ká, ká,ká, o som das minhas e de Mi) falávamos tanta besteira, que as dores no abdômen de tanto rir, eram comuns e impediam que dormíssemos. Resultado final, passávamos toda a noite rindo e impedindo os demais presentes na casa de também o fazer.
Hoje, graças à Internet consigo manter contato com ambas, pois moram atualmente nos EUA, mas Li não tem facebook e Mi se recusa a inscrever-se no MSN, então, nossos papos atuais são: ou ki,ki,ki, ou ká,ká,ká.
 Preciso urgente fazer um passaporte e providenciar um encontro para novamente ouvirmos ki,ki,ki...ká,ká,ká, passando longas noites de insônia e divertimento.

sábado, 27 de agosto de 2011

Analfabetismo digital

Certas características minhas, reconheço e, entre a "modéstia" e a humildade, preciso dar a mão à palmatória: Sou uma quase negação em assuntos digitais!
Tá, consigo baixar e converter vídeos, gravando-os em DVD para passar para os alunos;sei ficar horas no Facebook e no Orkut escrevendo besteiras e papos sérios; sei digitar textos com rapidez, ouvir músicas, montar apresentações e vídeos pessoais... até me viro e sou adepta do método "porco": vou fuçando até que encontro o que quero, mas.....
Existem coisas piores do que tentar comentar em blogs e depois de digitar tudo, receber uma mensagem e NÃO CONSEGUIR!
E o tal do LINUX? A pessoa vai lá, chega na escola uma hora e meia antes, liga 20 computadores em sequência, procura um programa gratuito no Baixaki, faz o download ( nos 20 computadores) e... tchâ, tchã, tchã... não consegue instalar o dito cujo porque não sabe o programa que ele corre?
Pior, envia um artigo pra revisão pelos professores, eles prontamente respondem com comentários coloridos, em balões, letras de cores diferentes, risquinhos coloridos e você não entende absolutamente do que está comentado nem tão pouco consegue tirar aquelas malditas observações e dizer ACEITO tudo o que disseram, afinal, são Orientadores!
É por essas e outras que às vezes me sinto a própria "anarfabeta" e quero voltar para os velhos e bons livros, cadernos e VHS...
Quem um dia se sentiu assim na frente um computador, coloca o dedo aqui....e claro, acende uma vela pra Santa Internet e copia alguma coisa bonita.

domingo, 17 de abril de 2011

Meus pequeninos

    Este ano, mudei de escola e assumi uma turma de Jardim 2, conheci crianças e tive que lidar com o fato de adaptar-me a eles uma vez que na outra escola  conhecia meus alunos desde o Berçário. E que surpresa... são tão ou mais instigadores que os anteriores, certas observações deles fazem com que eu literalmente visualize suas conexões de aprendizagem: são naturalmente curiosos e essa curiosidade parece nunca ter fim!
        Por exemplo, essa semana montei um jogo de sensações em que um dos tapetes era composto por uma espuma corrugada, ao questionar sobre que lembrança essa textura trazia a L., respondeu-me: sanduíche!

Investiguei melhor e descobri que seu sanduíche preferido era um misto quente prensado em um aparelho cujo formato final derivava um pão cheio de relevos paralelos!


   Trabalhar com crianças de Jardim é uma experiência ímpar. Como sair incólume desse convívio diário quando  a admiração mútua e a aprendizagem tornam-se amálgamas?
   Na mesma atividade, S. associou o tapete com palha de aço aos seus cabelos!
     Quem pode resistir a tanta inteligência?

Novas experiências, novos desafios

      Estou afastada, sei.... Tenho muitas tarefas e os dias parecem curtos de mais, também sei... Preciso encontrar tempo para publicar.... e agora estou de volta, estava meio tranquila com as postagens porque tinha o outro blog, mas, ele foi desativado e eu não o migrei para o novo site, logo...agora estou aqui definitivamente e vou tentar manter-me fiel e ativa ok?.                                        
       A nova experiência é o mestrado, agora sou mestranda e vivo por entre livros, artigos, polígrafos, pesquisa e leitura!   Os desafios... tentar conciliar o trabalho no Ensino Fundamental, na Educação Infantil, a Família e o Mestrado de forma que os neurônios permaneçam funcionando. 
O desafio? Conciliar Família, trabalho em Educação Infantil, no Ensino Fundamental, e Mestrado sem que os neurônios desapareçam ou me abandonem!